sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Carcinoma espinocelular




Carcinoma Espinocelular:
O carcinoma das células escamosas é um câncer do epitélio escamoso estratificado.
Corresponde aproximadamente 90% dos cânceres orais, sendo caracterizado pela invasão do tecido conjuntivo de sustentação e estruturas adjacentes por células epiteliais escamosas malignas. Possui capacidade de invadir as vias vasculares e linfáticas, bem como dar metástase para os linfonodos e órgãos distantes.

Fatores etiológicos: Dados estatísticos e evidências clínicas apontam o tabaco e o álcool como fatores principais. Existe um risco sinérgico preferencial para as pessoas que fazem uso crônico  associando o tabaco com o álcool (etilismo) para os que não fazem.
A radiação ultravioleta da luz solar é implicada como principal fator no desenvolvimento do carcinoma de células escamosas no lábio.

Um carcinoma de células escamosas inicial no vermelhão do lábio pode originar-se de placas brancas espessas ou áreas de eritema conforme as observadas na queilose actínica. Lesões mais avançadas podem apresentar uma úlcera ou uma área de crosta, fixa e circundada por bordas roliças e elevadas. A úlcera pode apresentar estar cicatrizando, mas o tecido invariavelmente se abre novamente. Ocorre uma significativa predileção pelo sexo masculino, e quase todos os casos ocorrem no lábio inferior.

Prevalência no lábio inferior, na borda lateral da língua e no soalho da boca.

O tratamento das lesões iniciais consiste em cirurgia, radioterapia ou combinação de ambas, dependendo do sítio de ocorrência, do tamanho do tumor inicial e da presença de metástase para os linfonodos. A quimioterapia é aplicada, normalmente, nas fases mais adiantadas da doença e funciona apenas como paliativo.
Área de ulceração no lábio inferior que constitui
comprovadamente um carcinoma das células
escamosas superficial. Áreas adjacentes, com
alterações planas avermelhadas e
esbranquiçadas, apresentaram displasia epitelial.
(Cortesia do Dr. Cari Allen.)


Lesão firme e escavada no lábio inferior, fixada
ao tecido adjacente e que apresenta ulceração na superfície. (Cortesia do Dr. Dan Sarasin.]
Área de ulceração bem-definida, assintomática e
crónica na borda lateral direita e superfície
ventral da íngua.



Grande massa granular, exofltica, avermelhada
e esbranquiçada no palato duro.






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